Nota Pública de Apoio aos Manifestos e à Paralisação Estudantil organizada pelos Estudantes de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande - FURG

O Diretório Acadêmico Ruy Barbosa - DARB, em consideração ao trabalho realizado pelo Diretório Acadêmico Francisco Martins Bastos -DAFB e pelos demais estudantes do curso de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande – FURG, não poderia deixar de transmitir apoionesse momento de mobilização estudantil que ocorre na nossaUniversidade.

Entendemos que a partir do momento que o nosso Hospital (Hospital Universitário) passa por problemas estruturais, de segurança, de ensino, de assistência médica quem perde é toda a comunidade Rio-Grandina. Não podemos nós, cidadãos, preocupados com a vida e a nossa saúde deixar que esses problemas ocorram e fiquem sem solução.

Entendemos também, que a mobilização estudantil para a melhoria e para o crescimento da nossa Universidade deve acontecer e tem todos os créditos e requisitos para que aconteçam, uma vez que os mais afetados pelos problemas que ocorrem dentro da FURG somos NÓS, estudantes.

Assim, acreditando nesse trabalho realizado pelo DAFB e na mobilização estudantil que ocorre no curso de Medicina da FURG, é que o DARB apresenta TOTAL apoio ao movimento, concordância com as pautas debatidas por aquele Diretório e com o modo com que o DAFB está conduzindo essa manifestação: Um movimento que é de cunho ESTUDANTIL, e que trará benefícios, principalmente, a toda a comunidade rio-grandina.

Nesse sentido PEDIMOS A COLABORAÇÃO DE TODOS, pois na quarta-feira, dia 17 de agosto, passaremos o dia em frente ao HU protestando por uma saúde de qualidade. CONTAMOS COM VOCÊS!
Principalmente a partir das 11h30min uma vez que faremos um abraçoao HU. A partir das 14h30min, ocorrerá ainda uma reunião com diversos representantes estudantis, autoridades e administradores do HU.

À LUTA! JUNTOS!

RIO GRANDE, AGOSTO DE 2011

DIRETÓRIO ACADÊMICO RUY BARBOSA – DARB/FURG

GESTÃO VOZ & AÇÃO

Lista de Problemas/Reivindicações:

INFRA-ESTRUTURA:
Aparelhos estragados (ultrassom, endoscópio, oftalmoscópio);
Presença de moscas no ambiente hospitalar;
Atraso nas obras do CO e UTI pediátrica;
Falta de higiene, em geral;
Falta de diferenciação de álcool/sabão/vaselina nos frascos;
Leitos nos corredores;
A lavanderia fecha aos domingos;
Exames laboratoriais extraviados ou errados;
A “sala séptica” para determinados pacientes é improvisada (anteriormente era um banheiro);
Alagamento de diversos setores do hospital (principalmente no CO);

SEGURANÇA
Entrada e saída do hospital sem controle;
Falha no sistema de prevenção e punição de falhas técnicas de alguns profissionais;

MATERIAIS
Faltam : luvas, biombos, cadeiras de roda que caibam nos banheiros, macas, medicações;
Dificuldade de acesso ao almoxarifado, gerando a necessidade de estocar materiais nas salas de procedimento;
Esterelização inadequada;

ASSISTÊNCIA
O paciente troca os seus próprios lençóis;
Falta de condições adequadas para atendimento psicológico dos pacientes;

ENSINO
Falta de preceptores na clínica e na cirurgia;
Desestruturação da residência em ginecologia;
Necessidade de reorganização dos horários de atendimento dos
ambulatórios para que não haja superlotação em determinados horários;

OUTROS:
Falta de busca de alternativas para não depender de serviços terceirizados;
Horário irregular e escasso no serviço de radiologia;
Falta de fornecimento de uniformes/identificação específicos para cada funcionário;
Falta de fiscalização do prescrever e administrar;
Desorganização da farmácia;
Cancelamento frequente de reuniões do CONDIR (Conselho Diretor do Hospital Universitário);