sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Jornal Correio do povo: estudantes de Medicina da Furg realizaram manifestação ontem

Em busca de melhorias para o Hospital Universitário (HU), estudantes de Medicina da Universidade Federal de Rio Grande (Furg) paralisaram ontem suas atividades e fizeram manifestação em frente ao hospital. "Queremos saúde para o HU", observavam em cartazes e em panfletos que foram distribuídos às pessoas que passavam. O ato, que objetivou esclarecer a população sobre os motivos do movimento, começou às 9h e se estendeu até o final da tarde. Por volta do meio-dia, os alunos se uniram e, de mãos dadas, deram um abraço simbólico no estabelecimento hospitalar.

Também houve recolhimento de assinaturas para um abaixo-assinado, contendo as reivindicações, a ser entregue a diversas autoridades, incluindo a direção do Hospital Universitário e a secretária municipal de Saúde. Conforme Bruna Porto, representante do Diretório Acadêmico da Medicina, estava havendo boa adesão ao documento. Por volta das 15h, já tinham sido obtidas em torno de 1,4 mil assinaturas e a expectativa era chegar a 1,5 mil. Convocada por alunos, ocorreu uma reunião na área acadêmica do HU com dirigentes da instituição, da Furg, da Faculdade de Medicina e de órgãos da área de Saúde no município.

A mobilização foi organizada pelo Diretório Acadêmico. Os alunos destacam que a ação é estudantil, apartidária e pacífica. A intenção é fiscalizar e buscar o atendimento do pedido de melhorias na casa de saúde em termos de infraestrutura, segurança, materiais, assistência e ensino.

A diretora técnica do Hospital Universitário, Susi Lauz, participou da reunião com os estudantes. "Vamos trabalhar em conjunto com a administração da universidade para ver o que é procedente", disse. Ela destacou ainda que "em nenhum momento as portas da direção do HU ficaram fechadas a quem quer que seja".

No dia 11, os alunos fizeram uma assembleia tendo como pauta central a transferência do Ambulatório de Ginecologia e Obstetrícia para o Ambulatório Central. Segundo eles, o espaço não tem estrutura para acolher o setor de Ginecologia. Outras questões apontadas são aparelhos estragados, falta de higiene e preceptores, superlotação do Pronto Atendimento, ocorrência de alagamentos, esterilização inadequada e atraso em obras internas.

Veja mais:
http://www.correiodopovo.com.br/Impresso/?Ano=116&Numero=322&Caderno=0&Noticia=328153

Nenhum comentário:

Postar um comentário