MOÇÃO DE REPÚDIO EM RELAÇÃO AOS 10% DE REPRESENTATIVIDADE ESTUDANTIL NA ELEIÇÃO DE DIREÇÃO DA UNIDADE FACULDADE DE MEDICINA

O Diretório Acadêmico de Medicina Francisco Martins Bastos, como representante discente, reafirma o seu compromisso e luta em defender a voz e autonomia dos estudantes nas decisões realizadas na Faculdade de Medicina. Nesse sentido, após Assembleia Geral dos Estudantes – realizada no dia 27 de novembro de 2012 – na qual os diversos estudantes presentes  deliberaram, por unanimidade, repúdio à baixa representatividade (10%) dos votos dos estudantes no processo eleitoral para Direção da FAMED. Essa paridade de votos de 70% docentes, 20% técnicos em educação e 10% estudantes foi sugerida, votada e aprovada em uma reunião do Conselho da FAMED em que não havia um representante dos alunos pois estava em período de transição de representante discente no Conselho da FAMED.

Ademais, os estudantes demonstram posição contrária  à escolha da data, 07 de dezembro de 2012, na semana da Mostra de Produção Universitária (MPU) e, além disso, uma sexta-feira – dia da semana em que tradicionalmente há menos movimentação de estudantes no Campus Saúde. Salientamos que a proposta de mudança de data foi feita para a Comissão Eleitoral a qual foi negada no Conselho da FAMED, não levando em consideração a proposta que permitiria maior participação dos estudantes no dia da votação.

Entendemos que a participação ativa dos estudantes nesse processo que ditará o nosso cotidiano na Faculdade de Medicina durante os próximos 4 anos seria essencial, contudo perante os últimos acontecimentos e a conjuntura posta os estudantes em Assembleia Geral apontaram a falta de voz que estamos tendo. O DAFB acredita que os estudantes tem total capacidade de participar efetivamente da escolha de quem administrará questões que afetam os discentes diretamente, todos os dias, durante os vários anos de graduação – sendo a comunidade estudantil quem vivencia o currículo em sua integralidade.

Dessa forma, a Assembleia Geral dos Estudantes de Medicina pauta o boicote ao processo eleitoral como forma de protesto e reinvindicação de maior voz dentro dos próximos processos eleitorais dessa Unidade sendo que na consulta de opinião para eleição da reitoria os três seguimentos possuem paridades iguais, tendência que segue em outros institutos e outras Universidades Federais.